Inovar para permanecer: o legado de quem evolui 2592i

Em um mercado cada vez mais competitivo e dinâmico, um dos maiores desafios das empresas é garantir a longevidade dos seus produtos sem perder a essência da marca. Isso exige, mais do que nunca, respeitar o legado construído, mas evoluir constantemente com os olhos atentos às mudanças do mundo. 5u6u5x
Um exemplo clássico e inspirador é o da Nestlé. Em 1921, a empresa chegou ao Brasil com o icônico Leite Moça, produzido na unidade de Araras, como solução prática para conservar o leite — numa época em que geladeiras eram um luxo raro. Com água, açúcar e tecnologia, o produto tinha validade de até 18 meses, ganhando rapidamente o coração dos brasileiros.
Mas o tempo ou. O mercado mudou. E a própria Nestlé, em 1940, lançou o Leite Ninho, um leite em pó voltado para o consumo diário, que acabaria por “concorrer” com seu próprio carro-chefe. Em vez de abandonar o Leite Moça, a empresa reinventou o produto, incentivando novas receitas, embalagens e formas de consumo. O segredo da longevidade estava ali: inovar para permanecer.
Atualmente, o desafio é ainda maior. Produtos como cacau e café, amplamente presentes em alimentos e bebidas, têm os preços pressionados por fatores globais. Ao mesmo tempo, o poder de compra do consumidor não acompanha a escalada de custos e rear aumentos, indiscriminadamente, não é uma opção viável.
Diante desse cenário, é essencial que empresas e empreendedores busquem:
Eficiência e alternativas criativas, na produção;
Leitura constante do mercado, interno e externo;
E, acima de tudo, conexão real com o consumidor, que continua sendo a mola mestra de todo o processo.
Inovar não é romper com o ado. É respeitá-lo, aprender com ele e dar um o além. É hora de valorizar nosso legado e, com inteligência e sensibilidade, preparar nossos produtos para o futuro!
Nelson Theodoro Jr
Presidente da ACIMM